quarta-feira, 21 de julho de 2010

Contagem decrescente...odeio pré-épocas

Os dias vão passando devagar. Nunca mais chegam as férias, nunca mais chega o fim de semana, e o principal drama é que o Glorioso nunca mais joga! E quando digo nunca mais joga, quero dizer nunca mais joga a sério, porque isto de jogos a feijões é bom mas é para a lagartagem. Não quer isto dizer que não esteja em pulgas para que chegue o Sábado, mas não é a mesma coisa...

Para mim não devia haver pré-épocas. Por várias razões. A primeira é que dão cabo dos bons jogadores. Se não vejam, tínhamos comprado um guarda-redes do caraças, o mais caro de sempre, veio a pré-época e pimba, aquele que eu esperava ser um titular indiscutível da nossa baliza e candidato a "portero" da selecção espanhola transformou-se no meu maior pesadelo.

Até agora, o que vi nos jogos de preparação lembra-me qualquer coisa entre o Bossio e o Moretto...com uns tiques de Neno nas saídas aos cruzamentos. Ou seja, a segurança que eu tinha no ano passado quando um qualquer bandeirinha zarolho assinalava um canto que podia ser decisivo nos últimos minutos de um jogo importante passou...já não existe, transformou-se em pânico.

Outra razão porque não gosto das pré-épocas são as constantes "compras e vendas" de jogadores. Todos os dias os pasquins de serviço publicam, a pedido, notícias de um novo reforço, ou de uma nova oferta de compra para um craque do Glorioso. É uma merdice que me irrita porque se vê que é orquestrada. Se fosse invenção genuína até tinha graça, e dava liberdade à criatividade artística dos jornalistas, mas é tão óbvia a manipulação, que já não dá gozo. Imaginem notícias do tipo: "Benfica substitui Jesus por Maradona" (também tem uma Igreja só dele...) ou "belenenses do Lumiar oferece 12M por Roberto". Isso sim, eram notícias que animavam o mercado e as discussões na cantina. Hoje, quando estou curioso sobre transferências de e para o Benfica só consulto o site da CMVM ou vejo o noticiário do único canal isento e imparcial do panorama nacional: Benfica TV.

E o tempo nunca mais passa...

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